Como eu escolhi a Nova Zelândia

Como escolhi a Nova Zelândia

Mudar de um país siginifica sair da sua zona de conforto… siginifica desapego,  medos, ansiedades e adapatações… mas além de tudo, siginifica aprendizado e experiencias novas.

Pra mim, vir para a NZ só me fez reforçar o tanto que somos fortes e podemos viver com menos, e receber mais.

Viver com menos coisas sim, mas também com menos pressão da loucura que é viver no Brasil.

Cobranças e exigências socias, cobranças de imagem e comportamento que muitas vezes não são o que realmente queremos, mas para nos manter ou nos inserir em um circulo social, nos submetemos a essa pressão que causa stress, doencas físicas e infelicidade…

Será que é diferente do outro lado do mundo? Em muitos aspectos não, mas em muitos outros sim, é diferente… Pra mim? Melhor. Vou falar sobre isso no decorrer deste artigo.

Será que mudar de país será a solução??? Não, não acredito que mudar de país seja a solução… A menos que você queira também mudar seus comportamentos e atitudes.

O que me cansou de viver no Brasil foi a cobrança por status cada vez mais dificil de manter. A cobrança por uma imagem EXATAMENTE igual a de todo mundo me fez me sentir fora daquele universo de rotulos.

Eu era cobrada para ter um corpo perfeito, ter uma carreira perfeita um carro do ano, uma (várias) bolsa de marca famosa e frenquentar os melhores lugares da minha cidade.

E olhe que eu tinha tudo isso, mas não me sentia feliz…

Quando terminei a faculdade, muitos dos meus amigos foram fazer intercâmbio na Inglaterra. Me lembro de ter ligado pra um deles lá, só para me sentir um pouquinho lá também. Sim, ligar por telepone convencional na época era caro e eu precisava também mostrar que eu poderia ligar para meus amigos no exterior, dinheiro não era o problema (SQN).

Mas eu queria mesmo era saber através dele como era viver no exterior…

Enfim, iniciei minhas pesquisas sobre inglaterra e comecei a fazer meu projeto… Mas acabei desistindo por algumas interferências, que diziam que Inglaterra é frio, Inglaterra é cinza, as pessoas não erão amigáveis e um turbilhão de outros comentários, eu entrei em panico e desisti da viagem.

O tempo foi passando e o desejo de conhecer o desconhecido e novo não parava quieto dentro da minha cabeça…

Um dia indo para o trabalho, eu passei na porta de uma agência de viagens e parei , não pensei muito e entrei.

O atendente sem muita fé numa pessoa que chega na loja dele antes mesmo de terem aberto por completo, me falou um pouco sobre a Nova Zelândia e me mostrou 3 opções de escola…

  • Uma caríssima
  • Uma mais ou menos
  • E uma barata hahah Claro optei pela mais barata que na época me custou NZ$360 doláres por semana. Mas pelo menos a cotação na época era de R$1.15

Eu corri os olhos sobre os papéis que ele me mostrava das escoals, e ele logo querendo se desfazer de mim perguntou que seu queria que ele enviasse uma proposta por email.

Eu disse que não… “Quero fechar agora”… E assim, como se compra um pão na padaria eu comprei minhas passagens, escola e acomodação para a Nova Zelândia.

Foi a venda mais fácil da vida dele.

Chegando em casa, eu falei com as pessoas de minha familia que estava indo para a Nova Zelândia e não queria saber nada sobre o país, que queria descobrir tudo quando aqui chagasse. E assim eu fiz.

Aos 32 anos de idade, sem nenhuma palavra de inglês, embarquei para a NZ.

Me lembro de ter anotado em um papel algumas palavres em Inglês como I don’t speak English, please help me, Carrocel e claro, Bathroom. Pra complicar minha via a palavra que encontrei no Aeroporto foi Restroom, sorte que desenho de banheiro não muda em Inglês e assim consegui me virar.

Tudo foi se encaixando como uma luva quando chegeui aqui… Nunca pensei que seria tão fácil (pra mim) me virar no exterior.

Do lado de for a tinha um senhor me esperando para levar para acomodação, só deixe as malas lá e saí correndo para as ruas as 6 da manhã tentando encotrar uma lan house para ligar para a família.

Então depois fui caminhar pela cidade, encontrar minha escola e já estava me sentindo uma Local.

No passado as agências do Brasil so te davam aquele monte de bruchuras bonitas, pastnhas, tag de mala e dizim boa viagem.

Não tinha esta interação que tem hoje, e nem este suporte que a Brazilkiwi te dá para chegar aqui.

 

CONTA NO BANCO

Ninguém foi comigo ao banco ou se quer me enviou um email explicando como fazer.

Eu me lembro de estar na fila do ASB rezando para conseguir dizer  (I NEED TO OPEN A BANK ACCOUNT, CAN YOU HELP ME PLEASE) Claro, eu não falei tudo isso, eu escrevi num papel e entreguei para a atendente do banco e ela pegou todos os 5619 papéis que eu tinha numa pastinha e achou o que precisava, digitou milhões de coisas no computado, tirou cópia de tudo e me entregou mais um monte de papéis e um cartãozinho amarelinho e com a cara feliz dizendo: All DONE AND READY TO GO (eu acho que foi isso que ela falou, eu não entendia Inglês), mas como tudo funcionou…

IRD

Então era a hora de fazer o IRD… este eu nem sabia que existia, me juntei a uma amiga brasileira que conheci aqui e lá fomos a uma agência, pagamos $10 dólares para alguém fazer nosso IRD… O serviço é gratuíto, mas como não sabiamos Inglês tivemos que pagar por isso…

Vou contando a história aos poucos … listinha abaixo de coisas para contar

 

ALUGAR / MUDAR DE APARTAMENTO

Quando eu cheguei na Nova Zelândia, eu paguei por uma acomodação estudantil, por 4 semanas. E no ultimo dia de estadia eu não tinha olhado outra acomodação e o lugar que eu estava não poderia extender a minha estadia porque eu não havia notificado. E marinheiro de primeira viagem, pensei que era só descer na recepção e pagar por mais 4 semanas e estaria tudo bem. Mas não é assim. As acomodações aqui são sempre muito sincronizada para receber os alunos em alta rotatividade.

Bom, com a negativa de que eu não poderia ficar na acomodação, tive que literalmente sair de mala e cuia pelas ruas procurando algum lugar pra ficar. E não é tão simples assim. Conseguir um apartamento que caiba no seu bolso, esteja disponível pra “ontem” só mesmo por milagre haha

Então, lá fomos eu e minha amiga Aymee, para o apartmento de uns amigos, Juliano e Sabrina. Colocamos as nossas malas por lá e saímos como loucas tentando encontrar alguma coisa.

Conseguimos achar um apartamento na Queen Street, muito fofo e cabia no bolso. Fomos fechar contrato e a agente da imobiliária era chinesa… Misericordia… Eu e Ayme não entendiamos Inglês e Chinglish era mais difícil ainda. Nós tinhamos somente dinheiro e eles não aceitavam dinheiro. Eu tinha cartão de crédito do AMEX e eles não aceitavam… o jeito foi sentar no chão e chorar … Literalmente…

A atendente ficou sensibilizada com nosso drama e disse que  “JUST FOR THIS TIME I’LL ACCEPT THE MONEY NEXT TIME ONLY CREDIT CARD OR BANK TRASNFER” ( eu acho ue foi isso que ela falou  tá gente, eu não entendia nada, então sempre concluia as coisas dependendo da expressão da cara da pessoa e do polegar apontando pra cima ou para baixo) .

Feito isso, nos duas assinamos a nossa vinda num contrato em Inglês… Vá saber o que estavamos assinando… Mas como precisavamos de um lugar pra dormir, assinamos…

Naquele dia sentimos a pressão de aprender Inglês, pois por mais simples que as coisas aqui na Nova Zelândia sejam, sem inglês a vida se torna difícil nas pequenas coisas.

 LINDAUER

Foi nesse dia que eu e Ayme, minha flatmate de 19 anos, conhecemos a champagne Liandauer… Watch the space. Ela foi a primeira pessoa que conheci na escola, uma bonequinha de porcelana, de bochechas rosada pelo excesso de blush rsrsr Chegou na recepção da escola como se tivesse chegando num bar no Brasil, falando alto e em bom Português… The hell!!! Como você sabe que eu sou Brasileira pergunto eu?? Duhhhh

Anyway, no dia em que conseguimos alugar nosso apartamento de 2 quartos, decidimos festejar.

Fomos ao supermercado fazer nossas comprar e decidimos tomar um champagne para comemorar. Achamos uma bagatela de $8 dolares chamada Lindauer, foi ai que a nossa total diversao começou.

Todos os dias após a aula era motive de beber uma, ou duas taças de Lindauer.

Se o dia foi bom, tem que comemorar, se foi mal no teste de Inglês, tem que beber pra esquecer.

Este foi um marco pra mim, que sempre sempre fui a Nerd, filha de mãe super rigorosa, que nunca me deixava sair de casa. Até os 21 anos só saía de casa no domingo… Aos 23 eu tinha namoro sério por quase 9 anos e aos 32 estava no final de uma relação.

Então, ter esta energia jovem e vibrante da Aymee me ajudou muito a repor minhas energias e ver futuro em coisas que eu havia perdido a beleza.

Não poderia deixar de falar isso, pois Ayme foi a irmãzinha mais nova que a Nova Zelândia me deu e me ensinou muita coisa.

PRIMEIRO EMPREGO

O tempo vai passando e por mais que as taças de Lindauer continuem doce e saborosas, o bolso começa a ficar vazio. Foi quando eu e uma outra amiga Kelaine, fomos buscar emprego.

Fomos numa agência de trabalhos casuais chamado LABOUR, por lá bastava chegar bem cedo, antes das 7 da manhã de preferência e fazer um cadastro que logo naquele dia mesmo teria um emprego.

Bom, como eramos bonitinhas (Cheias de maquiagem indo buscar emprego de faxineira) e pareciamos ser muito fraquinhas para os serviços pesados de limpeza em construção, nos deram um trabalho de MARKETING. Yes, awesome, estavamos felizes da vida.

Nos deram uma camiseta preta com o logo da LABOUR em laraja fosforecente (igual da imagem abaixo) que a 10 km de distância dava pra ver.

Nos fomos instruídas a ir em todos os cafés e restaurantes e qualquer empresa que precisasse de mão de obra temporária, para oferecer os serviços da LABOUR.

Nossa frase era: IF YOU NEED EXTRA STUFF, PLEASE CONTACT LABOUR, HERE IS THE CARD.

Tinha lugares que nos via de longe e já dizia “That’s not a good time”.

Como nosso Inglês apesar de estar evoluíndo ainda era muito ruim, nós não entendiamons muito e só saíamos de lá sorrindo e dizendo SORRY AND THANK YOU…

Em um café que fomos, a mulher disse, OHHH THAT’S NICE, I’M ACCTUALY LOOKING FOR NEW STUFF, CAN YOU TELL ME MORE… Ixi lascou… ela falou tudo isso numa velocidade incrível que eu não tinha pernas pra correr… Digo, memória para entender… anyway. enfiei o cartão na mão dela e disse,  CALL THE OFFICE. Ela nos deu o cartão dela e pedir que o nosso gerente ligasse pra ela.

Voltamos para o office no final do dia e nosso chefe estava muito feliz, porque tinhamos feito um bom trabalho, ele havia recebido várias ligações durante o dia (Nunca fiquei sabendo se era de oportunidades pra ele ou reclamação de nós duas ) e ainda quando demos o cartão do café que precisa de STUFF ele ficou ainda mais surpreso, pois ele tinha conseguido mais clientes.

Pra quem não sabe, aqui na Nova Zelândia as empresa são quem pagam as agências de recrutamento. E as agências de recrutamento temporário, cobram os pagamentos das empreas e repassam para os fucnionários com dedução de taxas de IRD e taxas de comissão. Todo mundo ganha.

Por exemplo, vc foi na Labour e eles te contratarm para fazer trabalhos no SKYCITY hotel. Labour irá receber do hotel e repassar a você, pois seu contrato é com a Labour. Você só receberia do Hotel se fosse contratado por eles diretamente.

Bom o post esta ficando longo e queria contra do trabalho onde colocavamos tampinhas de champoo nas embalagens, e fechavamos tampinhas de champoo… Foram mais de 17 mil tampinhas no dia…

Eu e Kelaine tivemos crise de riso de tanta tampinhas que fechamos no dia…

Eu com minhas unhas vermelhas fui “convidada” a usar luvas porque eu estava manchando as embalagens brancas… ops!

E também nossas amigas Samoanas, nos pediram para diminuir o ritimo porque se não o trabalho iria acabar e não iriam nos chamar no dia seguinte. Entendemos que produtividade nem sempre é positivo para manter o emprego.

RESTITUIÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA

CONSEGUINDO EMPREGO NA MINHA ÁREA

MEU VISTO DE TRABALHO

MEU VISTO DE RESIDÊNCIA

MEU TRABALHO COM A IMIGRAÇÃO

COMO E QUANDO CONHECI MEU MARIDO KIWI

MINHA GRAVIDEZ DE GEMELAR

DESLIGAMENTO DO EMPREGO DOS SONHOS

VIDA DE MÃE NO EXTERIOR

MINHA SOLITÁRIA VIDA DE MULHER DE PILOTO

BRAZILKIWI : ONDE COMEÇOU E ONDE ESTÁ

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